Chalé 15 [Quione]

Chego no chalé em um dia chuvoso e frio, como eu era filho de Quione não me importava com o frio. Cheguei com meu tênis ensopado pela água da chuva. Vou para o dormitório masculino e tomo um banho, depois me deito em minha cama e durmo. No dia seguinte me levanto, tomo outro banho e abro o guarda-roupa. Pego uma calça Jeans desbotada, uma camiseta laranja com um simbolo do acampamento grande no meio e um Tênis Nike. Abre o baú na frente da sua cama e achava um arco, uma espada, uma aljava e um escudo.

"Uhu, armas! Acho que vou ficar com só três."

Ele prende a aljava nas costas, prende seu arco também e coloca sua espada presa em sua cintura. Logo ele sai do chalé com as mão nos bolsos.

A garota adentrava o chalé calmamente,arrumando e organizando as coisas junto de seu dragão de gelo,eles arrumam tudo rapidamente para os novatos que entrassem no chalé,fossem bem acolhidos e se sentissem em casa,ela lança um sorrisinho para seu dragão,ela ajeita tudo com toda a calma de uma filha de Quione e olhando para seu dragão diz:
-Vamos,temos muito o que fazer.-Ambos começam a limpar o chalé e a deixa-lo com uma aparencia agradável e digna de Quione,a jovem tentava deixar tudo impecável e bonito para seus meio-irmãos.Então ela coloca um bilhetinho,em um papel branco e perfumado com uma letra delicada e arredondada,com traços góticos:

Chego a porta de meu chalé voando com seu dragão, e pouso na porta olhando para dentro e grito:
-Alguem?

Daphne ve alguém se aproximar da porta do chalé,só então reconhece a garota,com um sorriso meio escondido pergunta:
-Dakota?É voce mesma?

Encaro a garota ali dentro e uma emoção surge. Fazia anos que não via minha irmã, e a vontade de correr e abraçá-la era imensa:
-Daphne? Há quanto tempo irmãzinha.

Só ao ouvir sua voz,parecia que meu mundo tinha voltado ao normal,tanto tempo depois volto a ver minha irmã,aquilo me alegrava.Corro em sua direção e a abraço,sentindo as lagrimas verterem por meus olhos:
-Irmã,senti tanta sua falta,o chalé não é o mesmo sem voce.

Abro os braços a recebendo calorosamente e digo:
-Eu digo o mesmo para você. Eu senti muito a sua falta.
E prendia lágrimas, não queria estragar aquele momento com minha choração.

Dou um leve sorriso ao ver sua reação e a puxo para dentro do frio chalé de nossa mãe.
-Então quero saber os detalhes,onde esteve e com quem esteve.
Dou um sorriso quase infantil e começo a rir alegremente.

Sento no sofá e digo fazendo sinal para ela sentar ao meu lado:
-Eu estava em Genebra com meus pais, estava fazendo curso no CERN, e eu decidi voltar para ver minhas irmãs.
Em seguida olho para o chão e digo:
-Mas parece que só sobrou a gente.

Olha para o lugar a sua volta e começa a pensar um pouco,pensando que talvez seus irmãos não tivessem muito animados em estar no acampamento,mas então volta a sorrir.
-Creio que nossa mãe não tenha gostado disso,sabe?Dos nossos irmãos sumirem,nosso chalé esta vazio,tirando nós duas.

Suspiro e digo meio triste:
-Eu senti sua falta

Pula na irmã e a abraça dizendo calmamente:
-Estamos juntas agora,minha irmã.Também senti a sua falta.