Floresta do Acampamento
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PJ Olimpo Mitológico :: II :: Floresta
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Floresta do Acampamento
Floresta
A floresta é um lugar onde os campistas podem se divertirem, mas sempre é bom ter muito cuidado, lá pode ter monstros e outros animais selvagens...
Ares- Mensagens : 41
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Re: Floresta do Acampamento
Nightmares of a Night
I'll still take you somewhere else, beyond the sun and the sea, where I can have you, love you, and the time will be longer ...
Noite fria. Lua no céu, brilhando como nunca. O céu pontilhado de estrelas, como se as tivessem sido respingadas em uma tela azul escura. O acampamento estava silencioso na escuridão da noite. Quase todos os campistas haviam ido dormir a essas horas. Bem, não eu. Estava deitado em minha cama, usando apenas uma cueca boxer branca com o elástico azul claro. Estava coberto até a altura do umbigo com um lençol fino. Frio era algo que eu adorava, e não me incomodaria de caminhar no Polo Norte de shortinho. A insônia estava me matando, e a única coisa que me acalmava era saber que Scott, meu filhote de lobo branco, ainda dormia sobre meus pés, e Dumbleodore, um filhotinho de cérbero que apareceu para mim na floresta, ainda estava debaixo de minha cama, e eu podia sentir a respiração de suas três fofas cabecinhas. Olhava para a janela aberta ao lado de minha cama, e a luz da lua e das estrelas refletiam em meus olhos azuis. Decidi que eu não deveria ficar trancado dentro de meu chalé — ou eu somente não conseguia ficar no meu chalé mesmo.
Me levantei, cauteloso para não acordar Scott, mas fracassei. Ele logo desperto e pulou em mim, abanando sua calda. Imaginei que Dumbleodore fosse seguir as atitudes de Scott, mas muito pelo contrário, o preguiçoso só continuou dormindo com sua barriguinha rosada para cima. Bom garoto, segue os exemplos do seu lindo dono. Busquei em minhas coisas algo que pudesse vestir. Encontrei uma bermuda jeans clara, rasgada. A vesti, e a deixei com o botão aberto, deixando a mostra minha cueca, enquanto procurava uma camiseta. Achei! Peguei no fundo de minha gaveta, uma camisa branca, de mangas compridas e um tecido fino. Uma grande gola em formato "V" que se estendia por uns cinco botões brancos. A vesti, e abotoei minha bermuda. Deixei 4 botões da camisa abertos, e puxei as mangas para cima. Tirei debaixo de minha cama, com uma certa dificuldade, pois Dumbleodore dormia em cima dele, um tênis Vans preto. O calcei sem meias e me olhei no reflexo do espelho que havia na parede. Eu estava ótimo. Scott pulava ao meu lado, e apoiou suas patinhas da frente em minha perna. Me abaixei e comecei a acaricia-lo, sorrindo para o mesmo, que rolava no chão. Me levantei e peguei no fundo de minha gaveta um colar com um pingente de estrela. Acho que posso precisar disso, apenas para prevenir...
— Você vem ou não? — Disse a Scott, antes que ele saísse correndo em meio as minhas pernas, em direção a floresta. Sorri e fechei a porta silenciosamente, para não acordar os demais habitantes do chalé. Segui Scott até a floresta, e lá, ficamos caminhando por um longo tempo.
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Re: Floresta do Acampamento
CURIOSIDADE IRRESISTÍVEL
Pequeno passeio
O vento frio entrou pela janela e dispersou pelo ar a fumaça do chocolate quente em minhas mãos. A noite não estava tediosa, pelo contrário, ela tinha algo de especial. Da janela do meu quarto de Líder do Chalé conseguia enxergar facilmente a quantidade de estrelas que cintilivam no firmamento como pequenas lanternas do universo. Vestia-me de forma displicente, blusa regata branca e uma bermuda de tecido fino, mais ou menos uma roupa adequada para uma bela noite de sono. Já pensava que após terminar o chocolate quente iria dormir, afinal, não me ocorria mais nada de interessante a se fazer e já era um pouco tarde, se alguém me pegasse fora do chalé àquele horário estava perdido.
Depois que terminei minha bebida a levei até a cozinha e coloquei sobre a pia. Parei alguns segundos escorado no balcão, refletindo sobre como a noite estava bonita lá fora, quase sendo capaz de ouvir as folhas farfalharem ao longe, na floresta. Senti crescer dentro de mim uma vontade imensa de ir dá um passeio, aproveitar que todos os campistas estavam em suas camas, dormindo inocentemente, e vislumbrar o acapamento sobre a luz leitosa da lua. Tentei afastar esses pensamentos arriscados, mas no final acabei cedendo a vontade de andar um pouco e subi ao meu quarto com um sorriso quase sapeca no rosto.
Assim que entrei no quarto abri meu guarda-roupa e procurei por roupas adequadas. Retirei a regata e vesti uma blusa gola V simples em dois tons de azul, um mais escuro embaixo e outro mais claro em cima. Peguei uma blusa de manga longa preta jogada em cima da cabeceira da cama e a vesti. Retirei rapidamente o short e o deixei jogado no chão, enquanto vestia uma bermuda branca apenas um pouco abaixo do joelho. Parei, então, no meio do quarto e comecei a morder o lábio inferior, descalço, tentando me lembrar onde tinha colocado meus tênis. Sem conseguir ter resposta alguma da minha memória coloquei-me de joelhos e passei a mão por debaixo da cama até meus dedos tocarem um par de tênis marrons jogados embaixo da cama. Sentei-me sobre o colchão e calcei os tênis, pegando Edge ao lado da cama e colocando em meu dedo indicador direito. E então, a passos cautelosos, saí do meu chalé.
A noite estava realmente muito bonita, a lua emitia um brilho prateado que facilitava a minha visão. Coloquei minhas mãos nos bolsos laterais do short e comecei a andar distraidamente, sem nenhum objetivo específico, apenas deixando meu corpo vagar e saciar sua vontade de andar um pouco. Olhei para as sombras projetadas pelas árvores da floresta e parti naquela direção, mesmo temendo o que poderia encontrar ali dentro, mas lembrando que tinha Edge comigo. Quando finalmente cheguei a entrada da floresta senti um vento fresco partir de dentro dela e adentrei.
Andei por alguns bons metros, sorrindo, até que uma sombra branca passou correndo, vindo em minha direção e se chocou bruscamente com a minhas pernas, aparentemente distraído demais para me perceber parado no meio do caminho. Praguejei em grego antigo, mas minha raiva passou quando olhei para baixo e vi um filhote de algo semelhante a um lobo, branco e caído de lado no chão, aparentemente bem, mas um pouco atordoado. Agachei-me a seu lado e o peguei no colo, afagando sua cabeça carinhosamente.
— O que faz aqui a essa hora, amigão? - eu indaguei ao animal carinhosamente, passando meus dedos por seu queixo e costas.
Estava tão distraído com o animalzinho que quando percebi já havia outra pessoa ali. Não sei como ele chegou sem que percebesse, não ouvi seus passos e quando notei sua presença ele já estava a poucos metros de mim, parado, me observando com seus olhos azuis enquanto segurava o animal.
— Esse cachorro é seu? - perguntei, olhando e sorrindo para o filhote em meus braços.
Depois que terminei minha bebida a levei até a cozinha e coloquei sobre a pia. Parei alguns segundos escorado no balcão, refletindo sobre como a noite estava bonita lá fora, quase sendo capaz de ouvir as folhas farfalharem ao longe, na floresta. Senti crescer dentro de mim uma vontade imensa de ir dá um passeio, aproveitar que todos os campistas estavam em suas camas, dormindo inocentemente, e vislumbrar o acapamento sobre a luz leitosa da lua. Tentei afastar esses pensamentos arriscados, mas no final acabei cedendo a vontade de andar um pouco e subi ao meu quarto com um sorriso quase sapeca no rosto.
Assim que entrei no quarto abri meu guarda-roupa e procurei por roupas adequadas. Retirei a regata e vesti uma blusa gola V simples em dois tons de azul, um mais escuro embaixo e outro mais claro em cima. Peguei uma blusa de manga longa preta jogada em cima da cabeceira da cama e a vesti. Retirei rapidamente o short e o deixei jogado no chão, enquanto vestia uma bermuda branca apenas um pouco abaixo do joelho. Parei, então, no meio do quarto e comecei a morder o lábio inferior, descalço, tentando me lembrar onde tinha colocado meus tênis. Sem conseguir ter resposta alguma da minha memória coloquei-me de joelhos e passei a mão por debaixo da cama até meus dedos tocarem um par de tênis marrons jogados embaixo da cama. Sentei-me sobre o colchão e calcei os tênis, pegando Edge ao lado da cama e colocando em meu dedo indicador direito. E então, a passos cautelosos, saí do meu chalé.
A noite estava realmente muito bonita, a lua emitia um brilho prateado que facilitava a minha visão. Coloquei minhas mãos nos bolsos laterais do short e comecei a andar distraidamente, sem nenhum objetivo específico, apenas deixando meu corpo vagar e saciar sua vontade de andar um pouco. Olhei para as sombras projetadas pelas árvores da floresta e parti naquela direção, mesmo temendo o que poderia encontrar ali dentro, mas lembrando que tinha Edge comigo. Quando finalmente cheguei a entrada da floresta senti um vento fresco partir de dentro dela e adentrei.
Andei por alguns bons metros, sorrindo, até que uma sombra branca passou correndo, vindo em minha direção e se chocou bruscamente com a minhas pernas, aparentemente distraído demais para me perceber parado no meio do caminho. Praguejei em grego antigo, mas minha raiva passou quando olhei para baixo e vi um filhote de algo semelhante a um lobo, branco e caído de lado no chão, aparentemente bem, mas um pouco atordoado. Agachei-me a seu lado e o peguei no colo, afagando sua cabeça carinhosamente.
— O que faz aqui a essa hora, amigão? - eu indaguei ao animal carinhosamente, passando meus dedos por seu queixo e costas.
Estava tão distraído com o animalzinho que quando percebi já havia outra pessoa ali. Não sei como ele chegou sem que percebesse, não ouvi seus passos e quando notei sua presença ele já estava a poucos metros de mim, parado, me observando com seus olhos azuis enquanto segurava o animal.
— Esse cachorro é seu? - perguntei, olhando e sorrindo para o filhote em meus braços.
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Enrique d'Orgeron Ebanue- Filhos de Eros
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Re: Floresta do Acampamento
Nightmares of a Night
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Scott era um garoto muito rápido. Ele corria até eu poder não vê-lo mais — ok, talvez isso seja impossível com minhas habilidades noturnas, e seus pêlos branco como nuvens. Quando finalmente consigo alcançá-lo, ele estava nos braços de outra pessoa. Um garoto de cabelos negros, pele clara, olhos escuros e um sorriso que faria qualquer garotinha se derreter. Traidor, pensei. Aquele garoto era quase tão bonito quanto eu, mas acredito que isso seja impossível.
— Sim, Scott é meu — me aproximo do garoto e tomo Scott em meu colo. Fitei bem seu rosto, e logo me lembrara quem era o garoto. Enrique de Orgênio Bananue — ou seria d'Orgeron Ebanue? — do chalé vizinho ao meu: Chalé 18, de Eros. Enrique era um primo, ou algo do tipo — A floresta a noite é um lugar perigoso demais para simples garotos bonitinhos com estilo boyband. — Pisco com o olho direito para ele, o que chamou muito mais atenção aos meus olhos azuis do que o normal. Sorri, e soltei um riso abafado, olhando para Scott enquanto afagava-o. — O que faz aqui filho de Eros? Não deveria estar dormindo seminu enquanto sonhava com seu corpo "perfeito e irresistível"? — Ok ok, eu sei que nem todos os filhos de deuses envolvidos com amor e beleza são fúteis assim, mas fiz isso apenas para provocá-lo.
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Kylle R. Hanner- Filhos de Nyx
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Re: Floresta do Acampamento
CURIOSIDADE IRRESISTÍVEL
Pequeno passeio
Meus olhos analisaram por diversos segundos o garoto à minha frente. É uma característica de todo filho de Eros observar a aparência das pessoas criticamente, só que, diferente da prole de Afrodite, nosso foco principal é a aparência física - cor dos olhos, tipo físico, cabelo, beleza e atratividade - e não muito as roupas. Tinha de admitir que o estranho tinha lá sua beleza, olhos azuis suaves, pele branca e bem cuidada, porte atlético e um sorriso branco. Entretanto os traços do seu rosto eram meio arredondados, o nariz não tinha o afilamento adequado. Eu ergui uma sobrancelha quando meus olhos passaram por sua roupa. Das duas uma, ou ele tinha sido assaltado e pegou a primeira roupa que viu ou estava na praia e saiu de lá, pôs um tênis e foi andar pela floresta, afinal, aquela vestimenta estava bem estranha.
Fitei o outro garoto e sorri, usando da minha beleza para parecer o mais simpático possível. Mas ele não pareceu ligar muito pra simpatia, já que tirou o filhote do meu colo e em seguida sobre o perigo da floresta, utilizando adjetivos bem asquerosos para me descrever. Meu sorriso se desfez de imediato e eu respirei fundo, tentando me controlar.
— Pelo menos eu tenho roupa decente pra me vestir. - eu murmurei, fitando-o no fundo dos olhos.
Mas o comentário não pareceu surtir grande efeito, já que ele fez uma piada quanto à fama de superficiais que os filhos de Eros detêm. Vasculhei minha memória tentando lembrar quem era o garoto, até que me veio a mente seu nome e sua descendência. Kylle, filho de Nyx, o que fazia dele meu primo por parte divina, talvez por isso que tinha uma leve beleza diferente, nada comparado a prole de Eros, é claro.
Cruzei os braços a frente do peito e dei alguns passos a frente, observando o lobo no colo de Kylle.
— Eu não costumo sonhar com meu corpo perfeito e irresistível, pois só sonhamos com aquilo que ansiamos e, como pode ver, eu não teria nenhum motivo pra sonhar com algo assim, afinal, é difícil haver um corpo mais irresistível do que o meu. - eu falei e olhei para o corpo dele ao final da frase, deixando subentendido que o "mais irresistível" era também uma comparação entre o meu corpo e o dele, obviamente o meu sendo mais atraente - Mas e você, filho de Nyx, não deveria estar matando galinhas para fazer suas bruxarias? Aliás, eu estou atrapalhando seu ritual? - dei um sorriso levemente irônico.
Não costuma ser tão prepotente, na maioria das vezes, mas ele havia começado com as piadinhas implicantes e eu achei que merecia o prazer de fazer ao menos uma gracinha.
Fitei o outro garoto e sorri, usando da minha beleza para parecer o mais simpático possível. Mas ele não pareceu ligar muito pra simpatia, já que tirou o filhote do meu colo e em seguida sobre o perigo da floresta, utilizando adjetivos bem asquerosos para me descrever. Meu sorriso se desfez de imediato e eu respirei fundo, tentando me controlar.
— Pelo menos eu tenho roupa decente pra me vestir. - eu murmurei, fitando-o no fundo dos olhos.
Mas o comentário não pareceu surtir grande efeito, já que ele fez uma piada quanto à fama de superficiais que os filhos de Eros detêm. Vasculhei minha memória tentando lembrar quem era o garoto, até que me veio a mente seu nome e sua descendência. Kylle, filho de Nyx, o que fazia dele meu primo por parte divina, talvez por isso que tinha uma leve beleza diferente, nada comparado a prole de Eros, é claro.
Cruzei os braços a frente do peito e dei alguns passos a frente, observando o lobo no colo de Kylle.
— Eu não costumo sonhar com meu corpo perfeito e irresistível, pois só sonhamos com aquilo que ansiamos e, como pode ver, eu não teria nenhum motivo pra sonhar com algo assim, afinal, é difícil haver um corpo mais irresistível do que o meu. - eu falei e olhei para o corpo dele ao final da frase, deixando subentendido que o "mais irresistível" era também uma comparação entre o meu corpo e o dele, obviamente o meu sendo mais atraente - Mas e você, filho de Nyx, não deveria estar matando galinhas para fazer suas bruxarias? Aliás, eu estou atrapalhando seu ritual? - dei um sorriso levemente irônico.
Não costuma ser tão prepotente, na maioria das vezes, mas ele havia começado com as piadinhas implicantes e eu achei que merecia o prazer de fazer ao menos uma gracinha.
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Enrique d'Orgeron Ebanue- Filhos de Eros
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Re: Floresta do Acampamento
Nightmares of a Night
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Continuei fazendo carinho em Scott, e brincando com ele em meu colo, enquanto recebia suas lambidas no meu queixo. Escutei as palavras de Enrique sem dar muita atenção, até que ouvi a parte das galinhas pretas, rituais e bruxarias. O sorriso em meus lábios sumiu, e fiquei fitando o nada. Soltei Scott no chão, com uma certa indelicadeza, mas sem machucá-lo. Fechei minhas mãos e logo uma energia negra começou a envolvê-las, sem nem eu querer. Me virei com velocidade para o Mister Perfeição com um sorriso irônico no rosto.
— Uau, não sabia que os habitantes da Casa-Da-Bárbie-Não-Tão-Gay eram comediantes também. — é, nem tão gay. A Casa da Bárbie oficial do acampamento era o Chalé 10. Me afastei um pouco dele e continuei falando. — Os filhos de Nyx não praticam rituais. Ouvi rumores sobre os filhos de Hécate, e alguns irmãos psicopatas meus, mas eu, não sou de rituais. — fecho meus olhos por dois segundos, e os abro novamente, concentrando energia negra neles para que fiquem completamente negros, e os abro. — Mas quem sabe, não seria uma má ideia começar a sacrificar umas galinhas pretas. — faço meus olhos voltarem a bela coloração de antes, e digo para ele. — Tome cuidado se por acaso, achar um sapo com a boca costurada... — Sorrio, com o meu sorriso mais patético possível.
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Kylle R. Hanner- Filhos de Nyx
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Re: Floresta do Acampamento
CURIOSIDADE IRRESISTÍVEL
Pequeno passeio
E não é que eu consegui tirar o filho da noite do sério? Inicialmente, notei que ele pareceu ignorar meus comentários, mas quando fiz piada quanto ao fato de ser filho de Nyx uma energia estranha começou a emergir dele, provavelmente uma habilidade que herdou de sua mãe. Kylle largou o pequeno cachorro no chão e eu estalei os dedos, chamando-o para perto de mim animadamente, o que ele fez saltitando de modo engraçado, deu algumas voltas ao redor das pernas e foi para perto do dono novamente.
A demostração talvez involuntária de poder do filho de Nyx não me impressionou muito, já havia visto coisas bem piores na minha trajetória como semideus. Seu sorriso levemente sádico também não me pareceu nada demais, já esperava isso depois da piada que tinha feito. Entretanto, em um dado momento ele cerrou os olhos por alguns segundos e quando os abriu estavam absolutamente negros, como os de um demônio. Involuntariamente um calafrio rasgou lentamente minhas costas e os pelos dos meus braços se eriçaram. Durante apenas alguns segundos eu perdi meu eixo, assustado com o olhar de Kylle, mas recuperei o controle sobre mim mesmo e olhei fixamente, ignorando os atributos estranhos que agora ele mantinha.
Depois de ouvir ele insinuar uma maldição com um sapo de boca costurada eu dei um sorriso fino em resposta ao sorriso patético dele e comecei a andar, de braços cruzados.
— Sabe, Kylle, quando se fala em amor, sempre se tem uma noção muito feminina dele. Algo fofo, bonitinho. Corações, rosas, bombons, abraços quentes, beijinhos românticos. Mas na história grega há provas de que o amor só não é mais forte como benção do que como maldição - minha expressão se tornou sombria - Às vezes ele cresce demais, se torna poderoso e vivo demais. Você se fixa a alguém como se sua alma não estivesse mais em seu corpo, como se sua vida dependesse daquela pessoa. Ama de forma tão intensa que só vê sentido na vida quando aquela pessoa te dá um sorriso. Mas então, aquela pessoa te despreza rigorosamente. E então... você enlouquece, perde a razão. Seu coração é corroído por um misto de desgosto e admiração. Ódio e amor se misturam, mas não como se espera. Você ama a outra pessoa, mas odeia a si mesmo. A vida não é mais colorida, agora ela não tem cor, forma ou alegria, é apenas... desnecessária. Entretanto, será que você seria capaz de tirar sua própria vida, sabendo que jamais viria o rosto da pessoa amada, mesmo que ela te despreze? - eu olhei fixo em seus olhos e dei um sorriso rígido, frio - Não, você não seria capaz. Viveria em eterna loucura, perdido em delírios e em uma dor profunda. Ainda respiraria, andaria, conversaria, mas a mais intensa paranóia te atormentaria como as benevolentes atormentam aos que erram. E veja só, meu pai é o deus do amor!
Um sorriso largo se desenhou em meu rosto. Um sorriso simpático, como ele deveria ser na maioria do tempo.
A demostração talvez involuntária de poder do filho de Nyx não me impressionou muito, já havia visto coisas bem piores na minha trajetória como semideus. Seu sorriso levemente sádico também não me pareceu nada demais, já esperava isso depois da piada que tinha feito. Entretanto, em um dado momento ele cerrou os olhos por alguns segundos e quando os abriu estavam absolutamente negros, como os de um demônio. Involuntariamente um calafrio rasgou lentamente minhas costas e os pelos dos meus braços se eriçaram. Durante apenas alguns segundos eu perdi meu eixo, assustado com o olhar de Kylle, mas recuperei o controle sobre mim mesmo e olhei fixamente, ignorando os atributos estranhos que agora ele mantinha.
Depois de ouvir ele insinuar uma maldição com um sapo de boca costurada eu dei um sorriso fino em resposta ao sorriso patético dele e comecei a andar, de braços cruzados.
— Sabe, Kylle, quando se fala em amor, sempre se tem uma noção muito feminina dele. Algo fofo, bonitinho. Corações, rosas, bombons, abraços quentes, beijinhos românticos. Mas na história grega há provas de que o amor só não é mais forte como benção do que como maldição - minha expressão se tornou sombria - Às vezes ele cresce demais, se torna poderoso e vivo demais. Você se fixa a alguém como se sua alma não estivesse mais em seu corpo, como se sua vida dependesse daquela pessoa. Ama de forma tão intensa que só vê sentido na vida quando aquela pessoa te dá um sorriso. Mas então, aquela pessoa te despreza rigorosamente. E então... você enlouquece, perde a razão. Seu coração é corroído por um misto de desgosto e admiração. Ódio e amor se misturam, mas não como se espera. Você ama a outra pessoa, mas odeia a si mesmo. A vida não é mais colorida, agora ela não tem cor, forma ou alegria, é apenas... desnecessária. Entretanto, será que você seria capaz de tirar sua própria vida, sabendo que jamais viria o rosto da pessoa amada, mesmo que ela te despreze? - eu olhei fixo em seus olhos e dei um sorriso rígido, frio - Não, você não seria capaz. Viveria em eterna loucura, perdido em delírios e em uma dor profunda. Ainda respiraria, andaria, conversaria, mas a mais intensa paranóia te atormentaria como as benevolentes atormentam aos que erram. E veja só, meu pai é o deus do amor!
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Enrique d'Orgeron Ebanue- Filhos de Eros
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Re: Floresta do Acampamento
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Fiquei observando Enrique falar boquiaberto. O modo como ele selecionava as palavras perfeitamente me deixou impressionado. Após ele terminar de falar, aplaudi-o com quatro ou cinco palmas, ainda de queixo caído. Bastou balançar a cara como um cachorro de rua para eu poder voltar ao normal. Fiquei sério e cruzei os braços, dizendo:
— Hunf, não importa. Eu não tenho nenhuma amada mesmo... — olhei para ele com um sorriso tapado, de uma criança de 8 anos orgulhosa por achar que sabe mais do que o coleguinha— Eu sei que seu pai é o deus do amor. Ele é meu tio... — Começo a andar em círculos, com Scott ziguezagueando em minhas pernas, como se fosse treinado para isso, e após algum tempo em silêncio, finalmente falo — Você as vezes não se sente louco pra sair desse acampamento? — olho para ele, falando como uma pessoa normal, desta vez — Sabe, as vezes acho que, a vida de um semideus é muito mais do que ficar aqui, treinar, treinar, treinar e treinar mais ainda. Olha só pra mim, eu nunca faço nada.— Suspiro, e continuo. —Acho que, nós, filhos de seres Primordiais, parentes da metade dos deuses existentes, temos muito mais potencial do que os demais, não concorda? Nosso alcance é muito maior do que o dos outros. Eu queria sair daqui. Ter minha própria casa, e minha própria família. Os monstros que venham.
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