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A Busca do Mensageiro

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Mensagem por Caos Sáb Jun 01, 2013 9:47 pm


A Busca do Mensageiro


"Há muito tempo,
antes mesmo que qualquer ser pudesse
respirar em paz neste planeta,
tudo era o Caos.
E do Caos, tudo se criou.
E ao Caos, tudo voltará."



Esta mensagem foi ouvida por todos no Acampamento Meio-Sangue. O céu estava de um tom azul real, que parecia se fechar cada vez mais à pronuncia de cada uma dessas palavras. A Voz fazia com que cada coração fosse reprimido dentro do peito, de semideus em semideus.
Todos olharam para o lugar mais alto do Acampamento, a colina Meio-Sangue. Uma das suas maiores e mais majestosas árvores, estava ardendo em chamas, mas isso não era o mais assustador.
O fogo não a consumia. Ela estava intacta com o fogo a seu redor.
Altos gritos ecoaram no acampamento. Arqueiros de Apolo tinham medo de atirar. Filhos de Ares? Mal sussurravam. Loucas mesmo eram as proles de Afrodite que não conseguiam ver sua beleza em meio a escuridão que ali se tornou. Um estrondo e todos se voltaram para a árvore.
O inverso do real tinha acontecido.
Aquela árvore tinha consumido o fogo, literalmente, devorando o fogo e saindo intacta.
Em um movimento, a árvore se "deitou" ao chão. Seus galhos viraram raízes que aprofundaram na terra, formando uma espécie de altar que cintilava em um negro mármore com bordas douradas do que parecia ser o mais puro ouro, que cintilava como o sol.
Nenhum som além dos que a árvore produzia, foram ouvidos. Nova York parecia ter simplesmente desligada.


Um tremor de terra eclodiu pelo acampamento. O desespero foi total. Centauros, ninfas, dríades, semideuses. Todos caíram ao chão num estrondo arrepiante. Quíron foi o único que se manteve "em pé" e gritou:

-Parados! Fiquem todos parados onde estão. É uma ordem!

Por maior medo e desespero que todos estejam, obedeceram-no e logo ficaram em silêncio. Abriu-se um gigantesco breu. A luz do Sol não encontrava mais nas colinas. Fogueiras se apagaram, eletricidade foi extinta num raio de, no mínimo, 400 km. Foram exatamente 20 segundos de pura escuridão e silêncio mortal.
Um intenso brilho veio do céu, uma estrela. Uma estrela de brilho cegante estava vindo em nossa direção. Cada vez maior e cada vez mais perto. Por fim, a estrela pousara exatamente onde estava o altar, que antes fora uma árvore em chamas. Ao se aproximar, seu brilho foi diminuindo. Era isso o que todos pensaram. Quando decidiram olhá-la mais de perto, outro tremor. Todos voltaram ao chão.

"Agora, alem de uma árvore devoradora de fogo, uma repentina escuridão, falta de energia, temos uma estrelinha?" - reclamou Sr. D.

"Cale-se deus! Será que não reconheces sua antiga amiga?" - disse Quíron.


Naquele momento, a luz já estava de volta ao acampamento, mas o som parecia estar bem distante...
Aquela estrela já começara a formar uma forma mais "humana".
Era uma mulher de trajes ao estilo grego antigo, com um círculo dourado no ombro em forma de serpente que se enrolava em todo seu braço. Seus olhos eram de um amarelo macabro, travesso e misteriosamente sedutor. Seu cabelo era de um tom roxo, trançado para trás, que demonstrava uma seriedade impetuosa, mesmo com seus olhos travessos.
Em uma de suas mãos havia um pergaminho dourado com o mesmo símbolo de seu ombro, a serpente em um círculo. Na outra mão, havia algo como uma boneca de voodoo com um sorriso costurado de orelha a orelha, e algo parecido com olhos humanos ao invés de costuras.
Assim que se formou completamente, abaixou-se e estendeu seu pergaminho no altar, em forma de um grande C ao seu contorno. Dali, imagens tremeluziram, primeiro em formas de plantas desenhadas, mas logo se mostraram letras gregas. Um nome.
Mors Dreavon.

- Entreguem o filho do relâmpago. Ou eu, a deusa Momo, terei de ceifar o pouco de alma que algum deus aqui plantou. - disse a deusa, esperando uma resposta enquanto as letras tomavam vida própria e começavam a descer as colinas em busca do semideus.

Dimitri @ Olimpo Mitológico

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Mensagem por Mors Deavron Sáb Jun 01, 2013 10:54 pm



O Pergaminho e a Deusa

Como de costume, eu estava em meu querido chalé, acho que é o único lugar no acampamento em que eu realmente ficava por gostar. Bem, naquela hora eu estava em pé, ao lado da minha cama, apenas com minhas calças jeans pretas e meu tênis preto, golpeando o ar com minha espada de lâmina negra, batalhando contra minha própria imaginação.
Há muito tempo, antes mesmo que qualquer ser pudesse respirar em paz neste planeta, tudo era o Caos. E do Caos, tudo se criou. E ao Caos tudo voltará.
A voz, da qual não pude definir um sexo, ecoou por minha mente e chalé, transmitindo a mensagem sobre o Caos. Pisquei lentamente algumas vezes e então embainhei a espada, olhando para fora do chalé, enquanto via o céu se fechar mais e mais a cada palavra pronunciada na mensagem, um aperto surgiu em meu peito, tive vontade de me jogar ao chão e lamentar, mas consegui me manter em pé, fixando meu olhar no topo da colina.
Pude notar que vários campistas, assim como eu, faziam o mesmo. Todos estavam olhando para a colina meio-sangue, isso incluía o próprio diretor de atividades, Quíron e também Senhor D..
Voltei minha atenção do topo da colina, localizando uma das maiores árvores que residiam na mesma, ela estava brilhando em vermelho... Mas não era um simples brilho, era fogo, a árvore estava ardendo em chamas.
— Que diabos? — Falei baixinho, puxando uma das minhas camisetas do acampamento da gaveta do criado mudo, colocando-a.
Desprendi a bainha da minha cintura, colocando-a nas costas, com a espada embainhada, tentando ser o mais rápido possível levei minha mão direita ao interior da segunda gaveta do criado mudo, puxando minha corrente dourada e meu coldre, no qual continha meu revolver Colt Phyton, coloquei a corrente em meu pescoço, por dentro da camiseta, e logo após isso prendi o coldre a minha cintura. Fechei a gaveta com velocidade, sabendo que estava perdendo algo importante na colina, e então abri a última das gavetas, puxando meu manto de dentro da mesma, colocando-o enquanto saltava a janela do chalé, correndo na direção do grupo e semi-deuses aos pés da colina.
Quando finalmente cheguei ao grupo onde todos estavam, pude notar que o fogo havia se extinguido, mas a árvore continuava intacta. Todos estavam quietos, algo perturbador devia ter acabado de ocorrer.
Mantive toda a minha atenção na árvore, que de repente a árvore caiu ao chão, se deformando de forma estranha, enquanto seus galhos penetravam na terra se transformando em raízes e acima dos mesmos, um altar de mármore negro se formava. Tudo estava em silêncio, exceto a árvore-altar que continuava a se deformar, produzindo barulhos incessantes por um bom tempo.
Um terremoto surgiu do nada no acampamento, fui jogado ao chão, assim como todos os semi-deuses ao meu redor, ainda caído na grama do acampamento, pude notar que o único que se mantinha levantado era Quíron, que gritou para todos nós:
— Parados! Fiquem todos parados onde estão. É uma ordem!
Continuei deitado no chão, estava com dificuldades para me mover, era... O medo, mesmo recusando-me em admitir isso, eu realmente estava com medo do que estava por vir, nunca na minha vida havia presenciado algo tão perturbador e poderoso o suficiente para derrubar o acampamento inteiro.
Algo ainda mais perturbador veio depois... O mundo pareceu se apagar, nem mesmo o sol se mantinha conosco, a fogueira do acampamento também havia se apagado, tudo... Todas as fontes de luz haviam se tornado inexistentes, engoli seco, segurando a grama com força.
E então, o escuro acabou... Um ponto luminoso surgiu no céu, aquilo, o que quer que fosse, estava vindo em nossa direção, cada vez maior e mais perto, no final das contas aquele ponto luminoso que parecia uma estrela pouso bem no centro do altar no topo da colina, enquanto seu brilho aparentava diminuir.
Tentei focalizar meus olhos no ponto luminoso, para identificar o que realmente era aquilo, mas antes que pudesse fazê-lo, mais um terremoto veio, jogando todos que estavam em pé de volta ao chão. O tremor me fez rolar para o lado, levando grama junto comigo em minhas mãos, até finalmente ser parado pelo corpo de uma menina loira que nunca tinha visto.
— Agora, além de uma árvore devoradora de fogo, uma repentina escuridão, falta de energia, temos uma estrelinha? — Sr. D. reclamou em meio a multidão.
— Cale-se deus! Será que não reconheces sua antiga amiga? — Quíron revidou.
A luz havia voltado ao acampamento, e a estrela estava tomando um formato humanóide, mas nenhum de nós teve coragem suficiente de ergue o tom de voz.
Ao fim de alguns segundos, pude identificar a aparência da... Deusa? Seus cabelos roxos estavam trançados para trás, ela tinha um circulo, ou algo do tipo, em forma de algo que se estendia por todo seu braço. Seus olhos amarelos me transmitiram uma sensação de travessura e ao mesmo tempo sedução, o que me deixou confuso e boquiaberto. Em uma de suas mãos havia um pergaminho dourado, com algum símbolo que não pude identificar por causa da distância exagerada, em sua outra mão, estava uma boneca com um sorriso costurado de orelha a orelha.
Quando a deusa tomou uma forma mais completa ela se abaixou e estendeu o pergaminho no altar, e logo após isso imagens começaram a ser transmitidas do mesmo, inicialmente achei que fossem plantas, mas depois de alguns segundos olhando para as imagens, pude notar que eram letras gregas, formando um nome... Meu nome.
— Entreguem o filho do relâmpago. Ou eu, a deusa Momo, terei de ceifar o pouco de alma que algum deus aqui plantou. — Ela disse, esperando uma resposta, enquanto as letras desceram a colina, vindo em minha direção.
Engoli seco e fechei os olhos por alguns segundos, Momo... Eu conheço esse nome, pensei, tentando me lembrar da figura mitológica.
Respirei fundo e então me levantei, caminhando na direção da colina, com a mão direita no inferior do manto, em volta do cabo do revolver. Ignorei as letras que por ali vagavam, e continuei a andar, até estar a frente de todos os outros, inclusive de Quíron e de Sr. D..
— Eu sou Mors Deavron, f-filho de Zeus — Gaguejei no fim da frase, estragando minha chegada triunfal — O que quer de mim?


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